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Em Madri do 14 ao 18 de maio, paralelo à Cume de presidentes da UE, América latina e o Caribe, reuniu-se a “Contra Cume dos povos- Enlaçando Alternativas IV”

Uma reunião dos partidos social imperialistas europeus
para cercar o combate das massas em Grécia
e impedir o início da revolução em todo o velho continente

Em meados de maio, reuniu-se em Madri a Cume dos presidentes imperialistas da União Européia: Zapatero, Sarkozy e a Merkel; assistiram também os presidentes de Latino América e o Caribe: Evo Morales, Cristina Kirchner, Uribe, etc. Esta reunião esteve dirigida por Zapatero -o servo dos reis Borbones. Essa cume votou Tratados de Livre Comércio com as burguesias “bolivarianas” e do TLC em Latino América. A coroa espanhola, golpeada no plexo pela crise e com o água até o pescoço, esteve à cabeça desta cume onde se apresentou em sociedade a todos os governos “bolivarianos” e do TLC que junto com os Borbones, estão sócios ao City Bank no saque de América Latina. Zapatero apresentou em sociedade a “garantia de pagamento”, ou seja garantia no sentido de enfrentar o déficit fiscal com o saque ao proletariado e aos camponeses da América Latina, e com o ataque que têm proposto atirar sobre o conjunto do proletariado da Europa Imperialista.
Paralela a esta Cume dos inimigos dos operários e os explorados do mundo, seciono na Universidade Complutense de Madri a “Contra Cume dos povos Enlaçando Alternativas IV”, convocada pelo Foro Social Mundial -através de suas organizações Via Camponesa; ATTAC; o castrista Comitê Espanhol de Defesa dos 5 presos cubanos de Miami; Mães de Praça de Maio (Linha Fundadora) da Argentina; uma infinidade de organizações ecologistas; a Frente Nacional de Resistência Popular e a Aliança Sustentabilidade Ecológica e Justiça Social da Honduras; a Aliança de München contra a Guerra e o Racismo de Alemanha; a Aliança Mexicana pela Autodeterminação dos Povos; e o Novo Partido Anticapitalista da França e a Esquerda Anticapitalista da Europa e da América Latina.
Como vamos demonstrar, secionando como uma comissão mais da Cume União Européia - América Latina e o Caribe; o FSM vestido de V Internacional e um quarto (pela presença dos renegados do trotskismo europeu hoje “anticapitalistas”), centralizou suas forças para salvar ao imperialismo europeu. Isto é, que se concentraram a burocracia das organizações operárias e os partidos da aristocracia operária européia, para impedir que o combate das massas gregas, vanguarda da luta contra o ataque do imperialismo, fosse a chispa que incendeie Europa.

Uma “Contra Cume” de partidos social imperialistas em defesa da União Européia imperialista

Esta Contra Cume -que se juntou em Madri e não em Atenas, onde as massas estavam combatendo e deixando seu sangue nas ruas-, seciono em momentos em que o conjunto dos governos imperialistas de Europa dirigem um feroz ataque contra todo o proletariado europeu para salvar-se da crise. Mas também se reuniram em momentos em que, apesar e na contramão deles, as massas de Quirguistão abriam a revolução derrocando ao governo de Bakyev. Em momentos em que, apesar da derrota sofrida em 2009 quando se aplicaram estes planos em toda Europa do Leste, novamente a classe operária dos ex Estados operários tentava entrar ao combate com os operários e explorados de Romênia à cabeça. Quando em Turquia 100 mil trabalhadores, durante as jornadas do 1º de Maio, saíram a enfrentar nas ruas a ditadura do exército turco ao serviço do imperialismo ianque. E principalmente se reuniu em momentos em que a heróica vanguarda grega encabeçava este combate de todos os explorados de Europa, protagonizando 5 greves gerais e a greve geral revolucionária do 5 de maio.
Ante a bancarrota da UE, as forças do FSM com os governos de Cuba, Venezuela e Bolívia declararam: "Nos opomos à Europa do capital, aos tratados de livre comércio que a União Européia impõe a América Latina e nos opomos também às políticas aqui em Europa, que estão oprimindo mais ao povo europeu" (…) e pela “rotunda rejeição de seus assistentes ao capitalismo que Europa persiste em exportar ao Terceiro Mundo”. Num “juízo popular” a Repsol-YPF, Unión Fenosa, o Banco Bilbao Vizcaya, Pfizer e Telefônica, um júri composto por um juiz da monarquia dos Borbones e pequenos burgueses “bem pensantes” como a advogada Judith Chomsky; acadêmicos espanhóis; indigenistas equatorianos e Nora Cortiñas de Mães de Praça de Maio-Linha Fundadora, sentenciou que solicitarão “aos Estados membros a adoção de normas nacionais que garantam o acesso a sua jurisdição nacional civil e penal, por parte das vítimas de abusos de direitos humanos ou contra o médio ambiente, cometidos fora da União Européia por parte de uma empresa ou uma de seus filiais com sede num Estado membro”.
A esquerda anticapitalista dirigida pelo mandelismo e o SWP de Callinicos, através de seu líder e figura pública, o francês Olivier Bensancenot, ante a pergunta de um jornalista de qual era a saída à crise em Europa respondia que: “Cremos que a UE deve fazer-se mais forte. Propomos a unificação dos serviços públicos de todos os países da União, para que sejam capazes de atender melhor as necessidades dos cidadãos. Consideramos, assim mesmo, que deveria criar-se uma banca pública européia que garanta os recursos de todos”. E quando lhe conferiam se a direita européia está aproveitando a crise pela que atravessa Grécia para impulsionar o recorte dos direitos sociais, agregava: “Si. A gente precisa respostas dos governantes ante o que está sucedendo. Mas não se está reagindo e, por isso, cremos que é necessário avançar para uma jornada de greve geral européia. Devemos construir um pólo anticapitalista europeu oposto à Europa do capital”. Tenho aqui o programa da Cume “dos povos” para salvar a reacionária UE sobre os ossos dos explorados. Quando a burguesia européia ameaça às massas dizendo-lhes “Se me afundo, afundan-se comigo”, quando junto com suas burguesias nativas serventes organiza redobrar o saque dos países oprimidos; a “Contra Cume” centralizou as forças das direções operárias do velho continente para dizer aos trabalhadores que a saída não é a revolução operária e socialista e a destruição da Europa imperialista, senão defender a esta da catástrofe.

A “UE forte” que defende o Sr. Bensancenot

Os anticapitalistas e a esquerda reformista defendem a Europa dos escravistas, que conseguiu suas riquezas a ponta de baioneta em todo o planeta, massacrando à classe operária em duas guerras mundiais, saqueando Ásia, América Latina, África. Os imperialistas europeus são os que organizaram genocídios contra os explorados de Ruanda massacrando a 1 milhão em meses, os que para saquear o coltam do Congo fizeram um genocídio de 6 milhões de operários e camponeses. São as que através da Anglo Américan saqueiam os minerais e impõem o regime de reconciliação Apartheid na África do Sul, como gendarme de toda África do sul.
Defender a UE forte em nome do socialismo é social imperialismo. Os internacionalistas continuadores da IV Internacional do 38, denunciamos aos partidos dessa Contra Cume que em nome do socialismo pregam a defesa da UE imperialista em decadência, como partidos social imperialistas que se põem ao serviço de salvar ao capitalismo em crise; partidos que vivem nos países imperialistas de Europa alimentados pelas migalhas que caem da mesa do saque dos operários e camponeses de Europa do Leste, Ásia, África, América Latina e Central; são parte da burocracia e aristocracia operária dentro da pátria “européia” que defendem seus privilégios de capas altas do proletariado.
O programa destes social imperialistas, que nem sequer se animou a levantar a socialdemocracia e o stalinismo, é sustentar à monarquia inglesa contra os povos oprimidos e a classe operária mundial. É defender à V república dos açougueiros imperialistas franceses que massacraram em Argélia. Nessa “Contra Cume” de Madri jamais se ouviu dizer: Morte à monarquia dos Borbones, Viva a república! Estão na barricada dos assassinos borbones e o franquismo que massacraram a 1 milhão de operários e camponeses na guerra civil de 1934-40! São a esquerda do banco Bilbao Vizcaya! Para os “anticapitalistas” não existe a UE e as tropas francesas e suas bases militares na África, o Índico e o Caribe, que se cansam de organizar golpes de Estado como na Costa do Marfim, Nigéria, etc.!
Nem uma palavra disse essa “Cume dos povos” sobre a independência dos irlandeses, dos vascos, dos chechenos massacrados pelo açougueiro Putín, nem uma moção pela liberdade dos independistas vascos e irlandeses.
O Sr. Bensancenot e os “anticapitalistas” quer forte à Europa massacradora dos povos do mundo, a dos monopólios como a Anglo American, British Petrolium, Totalfina, Thyssen, Repsol, etc.! É a Europa imperialista a que saqueia o gás boliviano através da Totalfina francesa estabelecendo pactos com a British Petrolium e os que impuseram o fascismo na metade do país, massacrando a centos de operários e camponeses.
Os resultados da Europa unida o sofrem as massas em Iraque, Afeganistão, Palestina, onde a ponta de pistola e com golpes e pactos contra revolucionários junto ao imperialismo norte-americano assentaram seu saque. São os governos imperialistas da França e Itália junto ao de Turquia, os que vestindo-se de “democráticos” para garantir seus negócios junto às burguesias islâmicas da região, são a outra ponta da corda para estrangular às massas palestinas, fazer-lhes aceitar a existência do Estado de Israel e impor a solução dos dois “Estados”, e a sustentação do Estado de Israel como gendarme em todo Oriente Médio.
A “fortaleza Européia” que defende a “Contra Cume” surgiu com a vitória da restauração da ditadura dos capitalistas nos ex Estados operários pela entrega da burocracia stalinista que se transformou em burguesia e saqueou estes Estados junto ao imperialismo. É a Europa imperialista a que junto com o imperialismo ianque, saqueou os ex Estados operários de Europa do Leste e pôs a produzir aos operários em maquilas, enquanto sustentam a Putín na Rússia para massacrar em Chechena. Foram os imperialistas europeus quem criaram o “milagre econômico da Europa” com operários imigrantes trazidos como escravos da África, América Latina e o Caribe, de Oriente Médio hoje deportados de novo a seus países, ou com seus corpos no fundo do Mediterrâneo, ou pendurando das cercas eletrificadas de Ceuta e Melilla em Marrocos.
Os revolucionários lhe dizemos aos operários que à unidade da Europa dos amos imperialistas, há que lhe opor o grito internacionalista de O inimigo esta na casa! Que se afunde a Europa dos açougueiros dos povos do mundo! Abaixo Maastricht e a União Européia imperialista! Abaixo o parlamento europeu, essa gruta de bandidos dos representantes dos piratas imperialistas e seus sequazes do FSM! Pela derrota das tropas européias em todo mundo! Abaixo a monarquia britânica e espanhola, abaixo a V República francesa, que se afunde a Alemanha imperialista que esconde suas mãos sujas no massacre do povo afegão! Pelo triunfo da resistência afegã e pela derrota militar do imperialismo Alemão e o anglo ianque! Há que expropriar sem pagamento aos monopólios europeus e seus bancos e pô-los sob controle dos trabalhadores, perdoando a dívida fraudulenta com que o capital financeiro saqueia aos povos oprimidos do mundo! Um povo que oprime a outro, não pode liberar-se a se mesmo! Viva a luta revolucionária da classe operária e as massas gregas! De Portugal ate as estepes russas, de Suécia a Turquia, uma só classe e uma só revolução para destruir os Estados, regimes e governos dos monopólios imperialistas! Há que destruir a V República francesa e sua legião estrangeira, que massacrou na Argélia, Ruanda, Vietnã, que treinou na tortura aos militares assassinos na América Latina! Abaixo as podres monarquias britânica e espanhola! Há que afundar na história à Alemanha da Merkel e o Bundesbank!
A única Europa unida e harmoniosa poderá surgir da unificação econômica do continente eliminando o domínio burguês, destruindo seus exércitos, demolindo seus regimes, derrocando seus governos, expropriando aos expropriadores, destruindo sua moeda, suas fronteiras, chamando a uma luta comum a nossos irmãos de classe oprimidos pelo imperialismo europeu, declarando cidadãos da Europa a todos os imigrantes que vingam como o fizesse a Comuna de Paris em 1871. E o caminho para isto não é outro que a luta pela revolução proletária e a tomada do poder, impondo a ditadura dos operários, soldados e camponeses armados, como já o demonstrasse a gloriosa revolução russa de 1917. Há que pôr em pé uma Europa unida através de seus conselhos operários armados insurrectos desde Islândia ate as estepes russas, desde Suécia ate Turquia. Pelo triunfo da revolução socialista que instaure a ditadura do proletariado em Grécia, Espanha, Portugal, França, Itália, Alemanha, Inglaterra e restantes potências imperialistas! Por novas revoluções de outubro vitoriosas que restaurem a ditadura do proletariado sob formas revolucionárias nos ex Estados operários de Europa do Leste, da ex URRS e na Rússia! Para conquistar os Estados Unidos Socialistas da Europa desde Islândia e as Ilhas britânicas até a Sibéria oriental, sobre as ruínas da UE dos bandidos imperialistas, único caminho para não pagar a crise criada pelos capitalistas e terminar com a exploração, as guerras, os genocídios, os massacres e a opressão!

Os renegados do trotskismo dos NPA, são os continuadores de Maurice Thorez e o stalinismo

Em 1945, à saída da segunda guerra mundial, com a Europa imperialista devastada, com seus governos e regimes em ruínas, começou a revolução em Europa, empurrada pelo proletariado russo que vinha de derrotar ao exército nazista pondo 27 milhões de mortos e alentada pelo triunfo das massas na Yugoslávia e nos Balcanes contra ao exército nazista invasor e a burguesia colaboracionista. O mesmo sucedia com as massas na Grécia que controlavam sob armas a metade do país e lhe tinham gerado uma derrota ao exército nazista, com as massas da França levantando-se contra a burguesia colaboracionista do fascismo de Vichy tomando-se as fábricas e abrindo a revolução. Nesse momento De Gaulle, apresentado como o liberador pela “frente democrática” dos açougueiros imperialistas ingleses, norte-americanos e o stalinismo não contava nem com cinco soldados para poder deter a revolução. Na Itália, os operários e camponeses que tinham resistido ao fascismo, fuzilavam a Mussolini e seus colaboradores e os pendurava em praça pública, tomando-se as fábricas em todo o país, avançando sob armas para a revolução. Esta situação teria um panorama negro para a burguesia imperialista Européia e mundial.
Mas foi o stalinismo quem estrangulou a revolução na Europa como parte dos acordos de Yalta e Postdam, assinados por Stalin, Churchill e Roosevelt, para impor a contenção da revolução mundial e o cerco às massas revolucionárias da Europa para que não se fizessem do poder. Foi o stalinismo o que expropriando a conquista revolucionária das massas na Europa do Leste e salvando da expropriação aos imperialistas de França, Alemanha e Itália, freando o avanço do exército vermelho em Berlim, conseguiu impedir a extensão da revolução aos países imperialistas da Europa Ocidental. Na França, sob o governo de De Gaulle, o stalinista Maurice Thorez como Ministro de Trabalho, foi o encarregado de chamar às massas a desarmar-se e a reconstruir a economia dos imperialistas, defender a democracia e lutar por uma “Europa social para os trabalhadores”. Assim o stalinismo, aos pés da República francesa, era o fiador do desarmamento dos maquis franceses. Na Itália aplicou a mesma política: sob o pretexto de enfrentar ao fascismo chamou aos trabalhadores a sustentar no governo à Democracia Cristã, enquanto desarmava à resistência italiana. Na Grécia, isolou à resistência e atuou como quinta coluna fuzilando em Moscou aos dirigentes e militantes do PC que armas em mãos enfrentaram aos nazistas e depois à invasão britânica. Como parte da frente democrática com os açougueiros imperialistas democráticos triunfadores na guerra, chamando às massas à coexistência pacifica, o stalinismo salvou à Europa imperialista da revolução proletária, porque se lhe ia a vida à burocracia por impedir o início da revolução política nos Estados Operários. O stalinismo com Thorez foram os fiadores da governabilidade da Europa Imperialista, já que ante semelhantes condições revolucionárias e ruínas dos governos, regimes e Estados, impediam que as massas avançassem à revolução em toda a Europa ocidental, e puseram ao proletariado a reconstruir Europa sob insuportáveis ritmos de super-exploração.
Hoje, em momentos em que a Europa imperialista quebra desde suas costuras, quando seus governos e regimes cambaleiam sob os golpes da crise econômica mundial, com as massas que desde Quirguistão, Europa do Leste e Grécia tentam responder ao ataque batalhando por abrir a revolução, o Estado maior imperialista europeu convocou às direções de todo o continente a centralizar-se para salvar à UE da revolução proletária. É que, sem o dique de contenção que se montou desde a Contra cume do Madri, o decadente capitalismo imperialista das potências européias esta condenado de morte. Recorrendo a seu arsenal histórico para impedir revoluções, a astuta burguesia européia chamou aos renegados do trotskismo a cumprir o papel do stalinismo e Thorez. A “Casa européia” unida que defende a Contra cume e os Partidos Comunistas com a aplicação de impostos às transações financeiras frente a seu competidor o imperialismo ianque, é a Europa dos amos imperialistas. Esse é o programa que votou a Contra Cume como esquerda do Bundesbank e a Merkel! Não nos surpreende aos trotskistas: foi no Bundesbank onde uma parte da burocracia estalinista européia com Honecker à cabeça, guardou as fortunas que amassaram com a restauração do capitalismo nos ex Estados operários.
Assim a burguesia européia, enquanto se organiza para achatar à vanguarda operária e as massas européias se é necessário, depositou suas esperanças de salvar-se no imediato da revolução com o acionar da Contra Cume do Madri e o papel de Bensancenot-Thorez e os “anticapitalistas”. Como já sucedesse em 1914 com a socialdemocracia da II Internacional; como sucedesse a partir de 1933 com a burocracia stalinista, consumou-se na história uma terceira fornada de menchevismo, esta vez com os renegados do trotskismo cumprindo o papel de social imperialistas vestidos de “anticapitalistas”, para dar-lhe sobrevida a este sistema imundo.

Uma Cume para montar um cerco contra o heróico combate das massas gregas

A Cume dos presidentes europeus e seus serventes de América Latina e a Contra Cume dos partidos social imperialistas se reuniram a uma só semana de que as massas na Grécia protagonizassem, apesar e na contramão de todas as direções do movimento operário da Europa, depois de quatro greves gerais num mês, a magnífica greve geral revolucionária do 5 de maio. Nessa ação, chocando com a polícia assassina do regime grego, as massas assinalaram abertamente que suas forças se dispunham a derrocar a Papandreu. O que precisavam as massas era centralizar os organismos de autodeterminação que conquistaram, dissolver à polícia assassina assaltando suas delegacias e desarmando as bandas fascistas para conquistar o armamento e pôr em pé a milícia operária e ganhar aos soldados para seu combate; para organizar uma ação independente de massas que derroque a Papandreu e aniquile ao parlamento e todas as instituições do regime. Era seguir o caminho que marcaram as massas do Quirguistão em sua insurreição contra Bakiev e o das massas tailandesas que em sua luta contra a monarquia e a sangrenta ditadura queimaram a bolsa de valores e os edifícios dos capitalistas nesse país. Estavam dadas todas as condições para preparar uma insurreição vitoriosa que abra a revolução na Grécia e se estenda a toda Europa. Estava ao alcance da mão começar o caminho do derrocamento revolucionário de Zapatero, Sócrates, Sarkozy, Mekel, Cameron Clegg da Inglaterra e Berlusconi da Itália!
O Estado Maior Imperialista europeu se concentrou em sustentar a Papandreu, que encabeçava o ataque para derrotar às massas gregas. Eram conscientes que para que tenha uma “Europa unida” e manter o euro, tinha que derrotar às massas gregas, impedir que estas atirassem abaixo a Papandreu, e sua chispa incendiasse todo o velho continente. Seu plano foi claro: se passa o ataque na Grécia, os monopólios poderão fazer que as massas e o resto da classe operária na Europa paguem com “sangue, suor e lágrimas” a crise dos capitalistas. Paralisando e desgastando o acionar revolucionário das massas gregas, separando-o do combate dos operários da Espanha, França, Portugal, România e Quirguistão, podiam passar à ofensiva para aplicar os mesmos planos na Espanha, Itália, Portugal e Inglaterra.
Para sustentar a Papandreu, era necessário que as direções reunidas em Madri contivessem a espontaneidade das massas gregas. Por isso o stalinista KKE desde os sindicatos, sustentado pelos anarquistas e os renegados do trotskismo com suas frentes anticapitalistas SIRYZA e ANTARSYA, foram os responsáveis de transformar os combates revolucionários das massas e sua greve geral revolucionária do 5 de maio em ações impotentes de pressão sobre o governo e as instituições do regime. Cinco greves gerais fizeram as massas e em nenhuma delas se as chamou desde estas direções a derrocar ao governo e destruir o parlamento, e todo o regime grego. Convocando a uma greve geral para pressionar ao governo, permitiram que o parlamento votasse o ataque. O que precisavam as massas gregas era um chamado a derrocar ao governo, a destruir a esse parlamento fantoche ao serviço da Goldman Sachs, JP Morgan e o Bundesbank, a pôr em pé os piquetes, a milícia e os conselhos operários! O que precisavam as massas gregas para parar o ataque era abrir-se passo para a insurreição triunfante, só a revolução podia dar uma saída a favor da classe operária! A burocracia do PASOK e o KKE, seguido pelos renegados do trotskismo e os anarquistas, asseguraram-se muito bem de impedir esta perspectiva. Depois de que o ataque passou mediante decretos do parlamento, chamaram à uma “nova greve geral”, enquanto os renegados do trotskismo falavam de greve “geral indefinida para abrir o caminho ao poder e ao socialismo” como diz o EEK, a mais “greves”, de escalar “nas lutas”, etc. Assim estrangularam a energia das massas levando-as à impotência. Cretinismo sindicalista para desgastar a enorme energia revolucionária que as massas despregavam em seus combates!
Ficou claro porque os que se juntaram na Contra Cume do Madri para cercar a revolução grega, em 2008 quando o proletariado grego saía às ruas ao grito de Abaixo Karamanlis! Abaixo o Estado assassino! diziam que não tinha condições para derrocar ao gerente da Goldman Sachs e assassino de Alexander. São os mesmos que quando a burguesia chamava a eleições para impedir que Karamanlis fora derrocado com uma ação independente de massas, foram com diferentes frentes eleitorais desviaram o ódio das massas às eleições antecipadas e criaram as condições para que a burguesia com sua troca eleitoral, passe ao ataque comandado por Papandreu, tão gerente da Goldman Sachs e a JP Morgan como seu antecessor.
Nessa contra cume estavam os que chamavam agentes da CIA aos combatentes gregos, os que salvaram ao stalinismo quando era expulso da central sindical de Tesalonica pelas massas insurrectas em 2008; os que chamavam revoltosos à juventude operária francesa que incendiava os carros de toda França ao grito de “Faremos de Paris uma Bagdá”.

Impediram a greve geral continental para evitar que comece a revolução em toda Europa

Nessa Contra Cume todos votaram defender o chamado do Partido Comunista grego “Povos de Europa levantem-se”. Quanto cinismo! São eles, os “anticapitalistas” e o PC os que dirigem a metade das organizações operárias da Europa. O stalinismo dirige na Grécia a terceira maior central sindical, a PAME; a CCOO (Comissões Operárias) na Espanha, a CGIL italiana (Confederação Geral Italiana de Trabalhadores), a CGT francesa, o 50% dos sindicatos portugueses, etc. Os renegados do trotskismo hoje vestidos de “anticapitalistas” são os que dirigem à esquerda de toda a classe operária européia e suas organizações de luta.
Todos os dirigentes da Contra Cume diziam “temos que avançar na greve geral européia”. Cínicos! Nunca a chamaram! As massas gregas fizeram cinco greves gerais e eles nunca chamaram a uma jornada continental de combate! O 19 na România e o 20 de maio na Grécia, apesar e na contramão de suas direções, as massas saíram à rua, enquanto na França os trabalhadores pararam o 27 de maio e em Espanha o 2 de junho. Todos estes combates foram milimetricamente dessincronizados pelas direções da Contra Cume. Foram os fiadores de que as massas espanholas, gregas, francesas, portuguesas, inglesas, romenos, russas, briguem isoladas país por país, impedindo uma ação centralizada. Os que diziam que “não tinha condições para derrocar a Papandreu” e para organizar a greve geral continental, foram os que criaram as condições para que o grande capital, que sim se centraliza, atue com todo seu peso e as derrote uma por uma. Aí esta o exemplo da Espanha, onde depois de que foram sacadas de cena as massas gregas, Zapatero já sacou por decreto o ataque. Na França o governo Sarkozy impôs o aumento da idade de aposentadoria. E as CCOO do stalinismo e a UGT socialista, chamam para o 29 de setembro à greve geral na Espanha! Traidores! Agora chamam à greve geral, quando já o parlamento inglês votou o plano de ajuste dos tories e os laboristas para estourar à classe operária inglesa! Quando já Merkel teve as mãos livres para atacar aos operários alemães!
Esta é a verdade. Os que se juntaram no Madri são os que impediram a greve geral em toda Europa quando estavam as condições para fazê-la, deixando isolada a Grécia e levando à derrota país por país os combates da classe operária para que os governos imperialistas europeus passassem o ataque na Espanha, França, Inglaterra, Grécia! Fizeram-no para impedir um Congresso Operário Continental, em Atenas, que coordene numa só organização de combate à classe operária e as massas empobrecidas de toda Europa e rompa o isolamento das heróicas massas gregas. Derrotar seu pérfido acionar significa nem mais nem menos do que o triunfo ou a derrota da classe operária de todo o continente. Ficou demonstrado na vida que as forças da Europa “dos trabalhadores” não são os burocratas e aristocratas e seus partidos social imperialistas que se juntaram em Madri. A verdadeira Europa dos trabalhadores é a dos operários e explorados romenos que enfrentam o ataque da burguesia, é a dos operários imigrantes do movimento do primeiro de maio, a dos jovens das Cités francesas, os trabalhadores que no Portugal e na França enfrentavam as demissões tomando-se as fábricas e aos patrões como reféns. Há que derrotar às direções que cercaram às massas gregas e entregam aos trabalhadores da Espanha, Portugal, Inglaterra e Itália! Ainda estamos a tempo! Congresso Operário Continental na Atenas para organizar a greve geral continental revolucionária! Há que enviar delegados de todas as organizações a Atenas já mesmo! Há que pôr em pé o quartel geral da revolução européia! Há dar-lhe um escarmento ao Estado maior de Merkel, Zapatero, Sarkozy, Berlusconi, os tories ingleses, Sócrates, que com Papandreu à cabeça concentram toda sua força em derrotar à classe operária grega para depois generalizar o ataque a toda Europa! O grito de guerra para unir à classe operária acima das fronteiras em todo o velho continente deve ser: governo que ataca, governo que cai! Abaixo Papandreu! Abaixo a monarquia espanhola e a podre monarquia britânica! Abaixo o regime imperialista da V República francesa! Abaixo o governo da Merkel e o regime imperialista alemão!

Trotskismo e stalinismo se vêem a cara na guerra de classes na Europa

Na areia do combate de classe que está proposto na velha Europa hoje, enfrentam-se duas estratégias e dois programas, trotskismo e stalinismo, representando pelo partido dos anti capitalistas de Bensancenot-Thorez.
O proletariado entrou nesta decisiva batalha sem uma direção revolucionária que lhe permita preparar as condições para a vitória, e com o terreno de combate cheio de direções que são um obstáculo para seu triunfo. O proletariado derrocou ao governo de Bakyev no Quirguistão e a aberto a revolução nessa ex república soviética; levantou-se novamente, depois de 20 anos de padecimentos sob o látego da restauração capitalista, o proletariado na România; na Grécia o proletariado pôs em pé suas organizações, o proletariado imigrante de toda Europa saiu ao combate e convocou à greve geral em todo o continente.
Como mais acima temos definido e demonstrado, as correntes que o proletariado tem à frente de suas organizações a nível internacional se preparam para impedir que a classe operária do continente europeu rompa o cerco imposto pelos monopólios imperialistas e seus governos, tome o futuro em suas mãos e verdadeiramente faça pagar a crise aos capitalistas. Já seja em suas variantes stalinistas, anarquistas ou renegados do trotskismo, todas lhe salvam os interesses ao capital financeiro em bancarrota: já seja com programas abertamente social-imperialistas ou com medidas keynesianas. Toda esta situação não faz mais do que exacerbar a crise de direção ante os combates decisivos que se cozinham na velha Europa, que definirão o futuro da luta de classes no período próximo. Se o proletariado não resolve o problema, fazendo-se do poder, o fará a burguesia com o fascismo e o caminho à guerra.
As direções que se localizam para ser os enfermeiros do capital centralizaram suas forças na Cume do Madri e depois no Encontro Internacional do Brasil, só um mês depois, para impor um férreo cerco europeu e mundial ao combate das massas do velho continente. Em suas filas estão os morenistas da LIT -que já provassem no continente americano desde o ELAC ter capacidade para sustentar os pactos e cercos para expropriar a revolução no continente americano e submeter à classe operária dos EUA à “obamanía”- junto aos mandelistas e os renegados do trotskismo europeus que devem demonstrar sua capacidade para conter ao proletariado e sustentar à UE imperialista em bancarrota. Somam-se a eles os social imperialistas japoneses de Chukaku-Há que se preparam para exportar a política da Contra Cume e o Encontro do Brasil para maniatar à classe operária chinesa e asiática que já vem sendo a vanguarda da classe operária mundial desde os combates de Tonghua e Lingzou faz já um ano atrás. Também está o clifftismo inglês com a IST e o SWP de Callinicos, esse partido social imperialista sustentador do laborismo e a burocracia da TUC ao serviço da Coroa britânica, que joga o papel na África de atuar como ala esquerda do movimento operário para conter a crise dos regimes de reconciliação do Apartheid na África do Sul, de sustentar desde adentro do MDC ao governo anti operário e pró imperialista do ZANU-PF e MDC no Zimbábue e os governos das burguesias nativas agentes ao serviço do imperialismo como o FRELIMO no Moçambique, o MPLN na Angola, etc. Os velhos pablistas do secretariado unificado mandelista, o lambertismo, o morenismo, os clifftistas e os hochiministas de Chukaku-Há cumpriram seu sonho dourado: como fosse durante todo o período de Yalta, puseram-se novamente sob a direção dos desfeitos do stalinismo.
Para os trotskistas internacionalistas da FLTI, transformou-se numa tarefa de primeira ordem resolver a crise de direção de nossa classe. Para isso é que se volta imprescindível a luta por pôr em pé o partido mundial da revolução socialista, a IV Internacional sob o programa de fundação de 1938. Nenhum grupo ou militante que combata em nome do programa da Quarta Internacional deve ficar isolado, há que centralizar as forças dos revolucionários internacionalistas de todo mundo, para enfrentar aos social imperialistas da Contra Cume do Madri e o Encontro Internacional do Brasil. Os acontecimentos da luta de classes na Europa e a nível mundial, não deixam muito tempo.
A Fração Leninista Trotskista Internacional lançou o chamado de conquistar o comitê organizador da re-fundação da IV Internacional, para reagrupar aos militantes trotskistas e operários internacionalistas do mundo que tomem em suas mãos a tarefa de pôr em pé um centro internacional para combater ante os olhos da vanguarda às direções que o grande capital centralizou, para desatar as mãos da classe operária e expulsar das filas da Quarta Internacional a todos aqueles que falando em seu nome, são serventes do stalinismo.
Viva a luta pela re-fundação da Quarta Internacional com seu programa de 1938!
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A esquerda da Contra Cume do Madri

Há outros setores dos renegados do trotskismo que tentam posar de esquerda frente à Contra Cume, mas não fazem mais do que demonstrar do que são sua “ala esquerda” que fica por fora para conter e enganar melhor às massas em luta e assim sustentar os regimes e governos da Europa imperialista. Vejamos dois exemplos.

Os morenistas da LIT-PSTU e seu programa keynesiano

A LIT em seu programa para Europa diz: “Nós estamos pelo desconhecimento da dívida externa, romper com o euro e a UE e tomar drásticas e urgentes medidas para reorganizar a economia em serviço das vastas maiorias: expropriar os bancos, nacionalizar as companhias estratégicas, distribuir o trabalho, estabelecer o monopólio do comércio exterior e procurando a solidariedade de classe numa luta comum por uma Europa operária e popular, pelos Estados Unidos de Europa”.
As declarações dos morenistas criadores do ELAC é um verdadeiro strip tease de reformismo concentrado: é keynesiano puro, um verdadeiro plano burguês para salvar-lhe todos os interesses ao capital financeiro europeu. O programa do trotskismo é expropriação dos bancos, sem pagamento, sob controle operário. A LIT propõe nacionalizar a banca sem expropriar as reservas, o ouro, os valores que tenha nela dos parasitas acionistas cortadores de cupons… isto é propõe a nacionalização dos edifícios. A LIT tem um programa Peronista para Grécia, mas Perón chegou mais longe do que eles, nacionalizou o transporte ferroviário, a junta de grãos, etc.
É o programa que já levantassem no ELAC legitimando as falsas nacionalizações dos bolivarianos na América Latina. Já se demonstrou na história que não há saída da mão das nacionalizações que leva adiante a burguesia, porque não lhe tocará um só centavo ao capital financeiro hoje em bancarrota, tal qual o fizesse Obama com a GM nos Estados Unidos, Chávez em Sidor, Morales com o gás e o petróleo na Bolívia. A LIT ontem lhe exigia a Lula no Brasil que nacionalize a GM e, enquanto a patronal despedia a 2 milhões de trabalhadores, abraçada à burocracia pelega, a LIT e sua Conlutas organizavam marchas ao parlamento burguês para que votasse a lei de proibição das demissões. “Desarrolhismo”, “estatismo” e “anti-neoliberalismo”, mas nada de trotskismo, sempre aos pés do regime burguês e suas instituições, na América Latina e na Europa também.
Em segundo lugar a LIT propõe “sair do euro”, isto é, desvalorizar a moeda, mas se é a outra ponta da corda com que a burguesia quer estrangular à classe operária! Porque a burguesia imperialista lhes diz às massas européias que pague com seus salários o gasto do Estado para salvar ao euro ou virá a desvalorização, com a ruptura da euro-zona. Sempre a LIT por trás de um plano burguês! O que a LIT está propondo para a crise grega é a receita do programa burguês de desvalorização com o qual os monopólios imperialistas e a frente exportador na Argentina durante o governo de Duhalde saquearam o salário operário e liquidificaram a dívida de todas as empresas. Com esta desvalorização o governo se roubou um 70% do salário operário medido em dólares e lhe garantiu ao imperialismo a saída da crise.
Os limões espremidos da LIT, que já jogaram seu papel com o ELAC em estrangular a ala esquerda da classe operária no continente americano exportam suas receitas ao velho continente, e com seus sócios os mandelistas do NPA montam uma reunificação a nível internacional como ala esquerda da V Internacional dos mandarins vermelhos, os bolivarianos e as burguesias islâmicas junto aos desfeitos do stalinismo, para desmoralizar a ala esquerda da classe operária mundial.

O PTS e sua Tendência Clarite dentro do NPA: não rompem com Bensancenot-Thorez, porque têm o mesmo programa

O PTS declara que esta situação (…) “faz mais urgente a necessidade de construir verdadeiros partidos revolucionários insertos na classe operária e suas lutas e não atalhos oportunistas como a Coligação da Esquerda Radical (SY.RIZ.A) grega, o Bloco de Esquerda português ou o Novo Partido Anticapitalista na França, que levarão a novas frustrações à vanguarda” (…). O PTS com a tendência Clarite no NPA, nega-se a romper com esse partido de fura-greves da luta grega e européia, defensor da União Européia imperialista, continuador do stalinismo de Yalta. Que espera o PTS para romper com o NPA de Bensancenot-Thorez? Para que fica a tendência Clarite dentro do NPA, se não é para chamar aos operários a enfrentar sua política e romper com eles? Ou é que pretendem ficar dentro do NPA 20 anos como o fizesse a LIT dentro PT de Lula? O PTS ficou encerrado em seu próprio labirinto.
Primeiro disseram que entravam ao NPA porque tinham que acompanhar a experiência dos operários que iam “ao anti-capitalismo”. Posteriormente o NPA ao qual o PTS sustentava desde adentro estrangulou todas as ondas de tomadas de fábrica na França. Depois combateu à juventude das cites que se revelavam ao grito de “todas as noites faremos de Paris uma Bagdá”, para que se aplicasse o pacto das centrais sindicais com Sarkozy que impunha a “escala móvel de suspensões, demissões e rebaixa salarial” e expulsava aos imigrantes –que tratavam como revoltosos- de toda França. E foi o mesmo Bensancenot-Thorez o que viajava a Martinica e Guadalupe a dizer-lhe às massas insurrectas que não há que expulsar às tropas de ocupação francesas e que os “contribuintes” franceses não deviam pagar os aumentos de salários que os explorados demandavam. E o PTS continuava sem romper.
Somente nestas últimas eleições na França a tendência Clarite do PTS criticava ao NPA por chamar a votar ao Partido Socialista contra Sarkozy, mas finalmente salvaram ao Partido Socialista que estava em ruínas com o voto da classe operária e o NPA contra Sarkozy. Disseram-lhe aos operários que tinha que escapar do fogo da direita para cair no ferro quente desse Partido Socialista gorila de Miterrand, o organizador do genocídio na Ruanda.
E ainda o PTS segue ficando dentro do partido que chama a defender a Europa imperialista? Nós sabemos a verdade, ficam adentro porque têm o mesmo programa que Besancenot-Thorez. E hoje na Europa chamam à classe operária a pôr-se detrás das bandeiras e o programa dessa lacra stalinista do KKE. Diz o PTS: “A bandeira pendurada no Partenón ‘Trabalhadores europeus levantem-se’ é um chamado de alerta não só aos trabalhadores europeus senão aos trabalhadores do mundo inteiro”. A confissão de parte, relevo de provas.

 
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