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BOLÍVIADE PÉ JUNTO AOS OPERARIOS FABRIS DE LA PAZ E A VALENTE MOÇÃO QUE FIZESSEM NO CONCLAT DE BRASIL CONTRA O ROUBO DA REVOLUÇÃO BOLIVARIANA

Duas políticas e dois caminhos para a classe obreira mundial
Ou com os operarios fabris de La Paz enfrentando à burocracia sindical e a demagogia de “esquerda” de Morales e os governos bolivarianos expropiadores da revolução
Ou junto ao CONCLAT e ao Foro Social Mundial pendurados dos faldones da burguesia e a frente popular

Apresentação

Apresentamos neste Suplemento Especial de Democracia Obrera, editado em comum pela LTI de Bolívia e a LOI-CI de Argentina, uma proposta de documento à Federação Departamental de Trabalhadores Fabris de La Paz de Bolívia, dando-lhe continuidade à valente moção que os trabalhadores fabris fizessem ao congresso do CONCLAT de Brasil. Ali, chamaram a todas as organizações desse encontro a enfrentar às burocracias sindicais colaboracionistas e à demagogia de esquerda “” dos governos bolivarianos que, falando de defender aos trabalhadores, não lhe deram nada à classe obreira mais do que fome, paus, repressão e mortes. Todos os dirigentes no congresso do CONCLAT votaram na contramão da moção dos fabris de La Paz, argumentando que “não é o momento”, demonstrando assim que sua política a nível internacional é a de submeter à classe obreira à burguesia e a seus governos.
Hoje os trotskistas da FLTI tomamos a valente moção dos trabalhadores fabris de La Paz e lhes apresentamos este documento para que seja votado por eles e pelos mineiros revolucionários, como ontem o fizessem os mineiros com as Teses de Pulacayo, como programa para o movimento obreiro boliviano. Para pôr em pé uma direção verdadeiramente revolucionária e internacionalista da COB e para que a classe obreira boliviana volte a pôr em pé a heróica revolução do 2003-2005 para conquistar o salário, o pão, o trabalho, a aposentadoria, a terra, os hidrocarbonetos e a independência nacional, e encabeçar uma única revolução proletaria em todo o continente Americano.
Editamos também neste suplemento as “Teses de Pulacayo” que foram apresentadas no ano 1946 pelos trotskistas cuartainternacionalistas aos mineiros bolivianos. Estas teses, baseadas no Programa de Transição da IV Internacional, foram aprovadas pela seção mineira de Llallagua e depois adotadas como Teses Políticas Centrais no Congresso da Federação Sindical de Trabalhadores Mineiros de Bolívia (FSTMB) realizado em Pulacayo no ano 1946. Estas teses foram o programa do proletariado boliviano na heróica revolução de 1952, e foram adotadas imediatamente no mesmo ano pela Central Obrera Boliviana (COB), fundada ao calor mesmo da revolução. Este programa foi defendido e guardado como um tesouro nos desníveis das minas por gerações e gerações de trabalhadores do subsolo. O mesmo mantém sua total vigência e segue sendo uma guia de ação não só para a classe obreira boliviana, senão latinoamericana e mundial. Os dirigentes colaboracionistas da classe obreira, bem como também os renegados do trotskismo, falam em seu nome para pisoteá-lo, enterrá-lo e renegar dele na prática todos os dias, levando à classe obreira à impotência e a derrota.
O programa revolucionário das Teses de Pulacayo, resguardado durante décadas no mas profundo dos desníveis dos combativos mineiros, ficou hoje em mãos dos revolucionários da Fração Leninista Trotskista Internacional e nas mãos firmes dos combativos operarios fabris de La Paz que hoje enfrentam ao governo de frente popular de Evo Morales, seu pacto com a Média Lua fascista e às direções sindicais colaboracionistas da COB. O programa revolucionário da classe obreira boliviana ficou em mãos do trotskismo principista, dos operarios fabris e a baseie mineira que aperta os dentes contra a traição de suas direções.
Apresentamos aqui nosso aporte político e programático à vanguarda do proletariado boliviano e internacional no combate por um reagrupamento revolucionário e internacionalista da classe obreira, para derrotar ao imperialismo e a seus governos cipayos com os métodos da revolução proletaria.
A libertação dos trabalhadores será obra dos trabalhadores mesmos!

 

Proposta da FLTI aos Combativos Trabalhadores
Fabris de  La Paz e aos Mineiros Revolucionários de  Bolívia

Por  um verdadeiro Congresso internacional das organizações obreiras de  luta, para romper toda subordinaÇÃO à burguesía  e seus governos e organizar um confronto unificado contra o imperialismo e seus agentes

1. Os trabalhadores fabris do La Paz vimos de dar uma forte luta por  nossas demandas, pelo salário e a jubilación digno. Neste caminho nossa luta se viu enfrentada inevitavelmente com o governo de  Evo Morales e seu pacto com a Média Lua fascista. Este governo se tem de  senmascaradocomo um vil servente das multinacionais, que com discursos de  “esquerda” desapropriou o combate revolucionário do 2003-2005 . Este governo não lhe  deu aos obreiros nem o trabalho, nem o pão, nem os hidrocarbonetos e aos camponeses pfaças não lhe  deu a terra que segue em  mãos da oligarquía. Pelo contrário, a  quem luchamod sóo lhes deu paus, represión e mortes.
Apoiados no programa revolucionário da classe obreira boliviana como são A Tese de  Pulacayo, que declaran a guerra a  morte contra a explotación, o capitalismo e o imperialismo e seus agentes ao interior de  nossas organizações obreiras; a Federación Departamental de  Trabalhadores Fabris de  La Paz viajou a  Brasil convidados ao congresso do Conclat (Comgreso da Classe Trabalhadora), em  procura da unidade internacionalista com nossos irmãos de  classe do mundo para enfrentar ao imperialismo com os métodos da revolución socialista.

Os dirigentes do “Congresso da Classe Trabalhadora” (Conclat) em  Brasil recusam a moción dos trabalhadores fabris de  La Paz

2. Este congresso de  CONLUTAS e a Intersindical de  Brasil e sua “Encontro internacional de  CONCLAT” do 5 ao 7 de  junho, contou com a presença e participación de  delegações de   más de  20 países do mundo sob o chamado a  “a unidade dos trabalhadores”. No Encontro Internacional participaram organizações obreiras como Batay Ouvriere de  Haiti, a Coordenadora Sindical de  Equador, a Coordenadora pela Resistência de  Honduras, a Coordinadora Sindical e dirigentes de  judiciais de  Colômbia, a TCC de  Uruguai, a Mesa Coordenadora sindical de  Paraguai, a UNT de  Venezuela e um representante dos sindicatos de  trabalhadores públicos de  Grécia; estiveram también diferentes organizaciones políticas que se reclamam do socialismo como a Une Internacional dos Trabalhadores (LIT), uniu-an Internacional de  Trabalhadores (UIT), Corrente Vermelha de  España, o Movimento Socialista dos Trabalhadores (MST) de  Argentina, o Novo Partido Anticapitalistas francés, Socialist Action de  EE.UU, o PSOL e PSTU de  Brasil e Chukaku-tem de  Japón.

No entanto, apesar da enorme quantidade de  organizações e forças presentes, este congresso não foi uma alternativa revolucionária para os obreiros do mundo. Seus dirigentes votaram na contramão do chamado dos trabalhadores fabris de  La Paz de  enfrentar e desmascarar as “demagogias esquerdistas” dos governos exploradores e masacradores da classe obreira como o de  Evo Morales, Chávez em  Venezuela ou Lula em  Brasil, argumentando que “não é o momento”. Deixaram ao descoberto que todos eles são dirigentes como Morros da COB, que sustentam a mesma política a  nível internacional de  submetimento da classe obreira à burguesía  e seus governos. Comprendemos que votar na contramão da moción dos fabris é submeter-se ao governo de  Evo Morales, Chavez, Lula, etc., liquidando assim toda independência de  classes e unidade da classe obreira. A luta contra este governo e seus “demagogias esquerdistas” nos leva a  enfrentar también a  nossos inimigos ao interior das organizações obreiras que são as direções colaboracionistas nas que o governo de  Evo Morales se apóia. Por  isso largamos o grito de  ¡ Fora da COB Morros traidor! ¡Fora de   las organizações obreiras do mundo todas as direções colaboracionistas com a burguesía!
Os fabris chamamos a  todas as organizações de  luta dos trabalhadores do mundo a  que rompam toda subordinación a  estes governos burgueses que se dizem “indigenistas”, “socialistas” e sua farsa de  “revolución bolivariana”. É impossível conquistar nossas demandas sem enfrentar a  estes governos que levam à derrota a luta dos trabalhadores, e garantem a superexplotación e o saque de  nossas na  cionespelas multinacionais. Negar-se a  votar pela proposta dos trabalhadores fabris de  La Paz, significa renegar da luta pela revolución socialista, pelo governo obreiro e camponês, e pelo derrocamiento destes governos e seus regimené anti obreiros e serventes do imperialismo.
Os trabalhadores fabris afirmamos ¡Abaixo os pactos antiobreros dos governos “bolivarianos” “indigenistas” com as multinacionais e o imperialismo em  Bolívia, Ameirica Latina e o mundo! ¡Abaixo a farsa  de a “revolución bolivariana”! ¡Viva a revolución socialista obreira e camponesa!

Os dirigentes que votaram na contramão da proposta dos fabris de  La Paz, são os mesmos que cercam a luta dos obreiros bolivianos e submeteram à burguesíà os setores más combativos do proletariado do continente Americano

3. A moción e nossa luta pelo salário, jubilación digno e as demandas obreiras, que enfrentou ao traidor Morros enquistado na COB, às direções colaboracionistas das organizaciones obreiras, e ao governo de  Evo Morales, seu Constitución burguês e seu pacto com a Média Lua fascista; foi recusada por  esses dirigentes do Conclat em  Brasil. Negaram-se a  desmascarar e enfrentar a demagogia das burguesías nativas demostrando que longe de  apoiar o combate dos obreiros, pretendem cercar-nos para voltar a  submeter-nos ao governo de  Evo Morales e seu “revolución bolivariana” como o fizessem antes desde o “Encontro Latinoamericano e Caribeñou dos trabalhadores - ELAC” realizado no 2008 onde Pedro Montes foi presidente honorário. Este burócrata traidor sustentado internacionalmente pelo ELAC, subordinou à classe obreira boliviana ao governo burgués de  Evo Morales e Linera que assassinou com suas Forças Armadas aos mineiros de  Huanuni nos bloqueios de  Caihuasi        . Ante o levantamento fascista da Média Lua que massacrou aos obreiros e camponeses em  Santa Cruz, no Plano 3000, em  Beni e em  Pando; sustentou a  Evo Morales negándose a  que a classe obreira ponha em   pie a milícia obreira para achatar à Média Lua e desapropriar às multinacionais que organizam e armam aos fascistas. Assim ficou submetido o proletariado no Oriente sob as botas das bandas fascistas e o ejército banzerista, enquanto Evo Moralhes controla com puñou de  ferro aos obreiros no Planalto e reprime suas demandas.

Assim, os fabris cremos que o Conclat se pôs na barricada oposta à revolución boliviano e seu grito de  “ ¡Fora Gringos!”, já que para “jogar aos gringos” devemos derrotar a  seus serventes disfarçados de  “indigenistas” e “bolivarianos”. Estes señores do Conclat desde o luxuoso palco do congresso de  Santos em  Brasil, nada compreenderam do combate dos obreiros bolivianos. Ante a tentativa da burguesía  encabeçada por  Evo Morales de  desviar os embates revolucionários do 2003 e 2005 com a demanda demagógica de  subir as regalías do 30% ao 50%, os obreiros respondemos com o grito de  “ ¡Nem 30 nem 50%, Nacionalización!” “¡Expropiación das transnacionales!”, cobrándonos a cabeça do governo de  Carlos Mesa em  2005. Os obreiros do Alto revolucionário e de  La Paz, na revolución, aprendemos a  enfrentar as demagogias da burguesía.

4. O Congresso do CONCLAT-ELAC, ao votar na contramão de   emfrentar a “demagogia das burguesías”, votaram a  favor do submetimento da classe obreira norteamericana ao demagogo açougueiro Obama; como fez a burocracia da central obreira AFL-CIO em  EE.UU., que lhe  significou ao proletariado pagar com hambre, milhões de  demissões, miséria, desocupación e ruína, o salvataje dos bancos em  crises. Foram Alan Benjamin e Clarence           Thomas, dirigentes dos portuários de  Oakland de  Estados Unidos participes deste Congresso do ELAC junto a  Pedro Montes, quem chamaram à classe obreira a  apoiar a  Obama e puseram aos pés de  sua própria burguesía  imperialista ao más avançado da classe obreira norteamericana, que convocando a  duas greves gerais contra Bush no próprio corazón da besta imperialista había  tomado em  suas mãos a luta contra a guerra de  Iraque e pelos direitos dos imigrantes.
Por  isso, ante o golpe militar em  Honduras organizado por  Obama faz já um añou, estes dirigentes se negaram a  bloquear os portos para paralizar o envíou de  armas à base militar ianque nesse país e garantir que éstas cheguem a  mãos da heróica resistência hondureña, unindo à classe obreira do continente americano para enfrentar com os métodos da revolución proletaria o ataque contra as massas em  Centroamérica.
Estas direções reformistas se subordinaram ao “frente democrático” do imperialismo e as burguesías bolivarianas, que como o covarde derrocado Zelaya em  Honduras, à hora de  enfrentar conseqüentemente ao imperialismou, terminou legitimando a “democracia” dos golpistas, deixando isolados e livrados a  sua sorte aos obreiros hondureñvos  que aún seguem sendo massacrados pelos golpistas.

Ante a ocupación militar de  Haiti, negaram-se a  lutar por  pôr em  pé serviço militarcias obreiras e brigadas obreiras internacionalistas de  médicos, socorristas e combatentes, para ir na ajuda das massas e derrotar às tropas imperialistas ianques e européias de  ocupación e aos ejércitos gurkas de  Lula, Evo Morales e Kirchner, para derrotá-los e expulsá-los da ilha. Negaram-se a  chamar –contra a ocupación militar- a  desapropriar o alimento e a propriedade dos capitalistas para que sobrevivam as massas martirizadas e explodidas de  Haiti e Dominicana. ¡Essa é a ajuda que necesitan nossos irmãos haitianos!

5. A crise mortal do capitalismo imperialista lhe  tirou todos seus pontos de  apoio ao reformismo, e propõe imperativamente a ruptura com a política reformista, lutando de  forma revolucionária, como propõem as Tesis de  Pulacayo, pela conquista do poder e a implantación do governo obreiro e camponês como único meio para derrotar ao capitalismo.
O congresso do Conclat sustenta –ao igual que Morros desde a COB- a política de  “pressionar” e “exigir-lhe” às burguesías antiobreras para que “não ataquem aos trabalhadores”. Assim, estes dirigentes em  Brasil desde Conlutas e a Intersindical, mantiveram todas as greves e combates parciais da classe obreira como lutas de  presión sobre o governo, negándose a  llamar a  impor a greve geral derrotando à burocracia da Central Única de  Trabalhadores. Realizaram marchas para exigir que a burguesía  vote uma lei proibindo as demissões. Propuseram pressionar a  Lula para que nacionalize as fábricas que despedían obreiros por  centos e milhares, quando é Lula quem encabeça este ataque.
Com esta mesma política internacional de  submetimento do proletariado à burguesía  país por  país, estes dirigentes terminaram sustentando os pactos contrarrevolucionarios de   las burguesías nativas com o imperialismo, com os quais se cercou ao proletariado boliviano para estrangular nossa revolución de  2003-2005 e o combate antiimperialista da classe obreira de  todo o continente.

6. O voto dos dirigentes desse segundo congresso do ELAC contra a moción dos fabris de  La Paz, foi um voto de  submetimento às burguesías, em  primeiro lugar a  Obama ao que lhe  exigem que “retire aos embaixadores de  Israel” quando é quem sustenta e financia esse estado gendarme e genocida contra o povo palestino. Não enfrentar às burguesías nacionais e sua demagogia foi um voto a  favor de  Ao Fatah e das burguesías islámicas, que desde Egito negociam a rendición das massas palestinas e que a heróica Gaza reconheça ao estado sionista de  Israel. É um voto a  favor de  fortalecer o cerco contra o povo palestino –como no 2003-2005 contra os obreiros bolivianos com a Cume e Contra Cume levada a  cabo em  Argentina- que lhe  impuseram estas burguesías nativas, que são as encarregadas de  gerir os privilégios que têm por  administrar os campos de  concentración onde está o martirizado povo palestino.

7. A burguesía  internacional e o imperialismo montam um cerco a  nosso combate para que não se generalize a  tudoe l proletariado latinoamericano e mundial rompendo com a burguesía  .Os dirigentes reunidos no congresso do Conclat se puseram ao serviço desta política; por  isso votaram em  nome de  “a luta e unidade dos trabalhadores” uma política de  “exigencia” à burguesía  “bolivariana”, isto é de  submetimento, contrária à luta que encabeçamos os trabalhadores fabris de  La Paz.
É o mesmo cerco que sofrem as massas palestinas, o mesmo cerco que lhe  impuseram ao combate das massas em  Grécia para que não se generalize a  toda Europa numa única Greve Geral continental para que a crise realmente a paguem os capitalistas. Assim, subordinando à classe obreira à burguesía  país por  país, impedem um combate revolucionário generalizado de   la  smassas do mundo contra a bancarrota capitalista que ameaça arrastar aos explodidos à más cruel barbárie.
Os fabris dizemos: ¡Abaixo a colaboración de  classes das organizações obreiras com a burguesía! ¡Abaixo o submetimento da classe obrera aos governos burgueses que cercam a luta dos fabris em  Bolívia, do povo palestino e dos explodidos de  Grécia!

Para que a crise mundial a paguem os capitalistas: ¡Pelo triunfo da revolución socialista internacional!
¡Por  um verdadero congresso obreiro internacional para pôr ao proletariado do continente americano de  pé junto a  seus irmãos de  Grécia, Europa, EE.UU., Médio Oriente, Ásia e África para preparar uma luta unificada contra a bancarrota capitalista!

8 . Concientes que a burguesía  é uma única classe a  nível mundial que se coordena para achatar aos trabalhadores, os obreiros fabris de  La Paz nos pomos a  disposición de  lutar pela unidade internacionalista do proletariado chamando a  organizar um verdadeiro congresso obreiro internacional de  independência de  classes e com democracia obreira. “¡Proletarios do mundo univos!”

9. É necessário um congresso internacional das organizações obreiras revolucionárias para que o grito de  guerra da revolución boliviana de: ¡Fora gringos! ¡Espingarda Metralla, Bolívia não se cala! e ¡O gás para os bolivianos! ¡Nem 30% nem 50%, nacionalización! seja o da classe obreira em  China e toda Ásia, a classe obreira de  Iraque e Afganistán, e os obreiros de  Haiti e da classe obreira mundial. Já que “¡Fora gringos!” significa o chamado à ¡Expropiación sem pagamento e sob controle obreiro dos parásitos de  Wall Street e os bancos dos imperialismos europeus! ¡Abaixo Obama, assassino dos povos oprimidos de  Iraque, Afganistán eMed io Oriente! ¡Expropiación sem pagamento e sob controle obreiro das multinacionais e os banqueiros! ¡Esse é o programa para EE.UU., para Europa e para dar um impulso às massas revolucionárias de  Grécia!

10. Frente à profunda crise económica mundial, os capitalistas e seus bancos lhe  declararam a guerra à classe obreira. Em  España  já começou o ataque contra os trabalhadores, igual que em  Inglaterra e Portugal; nos países do este europeu se desenvolve uma quebra generalizada dos estados condenando às massas a  penúrias inacreditáveis. Em  Europa, onde em grande parte se esta jogando o destino da classe obreira mundial, os trabalhadores gregos están respondendo à bancarrota capitalista protagonizando já 6 Greves Gerais no que vai do añou, com mobilizações em massa e confrontos de rua contra a represión, garantidos por  suas organizações de  democracia direta. Os obreiros de  Kirguistán já marcaram o caminho. Ante o aumento do costro de  vida num 200%, em  abril de   este añou, os trabalhadores e explodidos desarmaram à policía  assassina, tomaram-se as comisarías, armaram-se e derrocaram ao governo de  Bakiev como o fizemos os obreiros bolivianos em  2003 e 2005 com Goni e Mesa. ¡Esse é o caminho!

11 . O combate dos obreiros fabris de  Bolívia encontra a  seus melhores aliados no combate do proletariado grego contra os governos imperialistas e na heróica revolución dos obreiros de  Kirguistán. Contra esta perspectiva, encabeçados pelos “Novos Partidos Anticapitalistas”, reuniram-se a  fins de  maio na “Contra Cume de  Madri” com os mesmos dirigentes do Conclat-ELAC de  Brasil, os dirigentes reformistas europeus e lhe  disseram aos explodidos de  Grécia e Europa que “não se pode derrocar aos gobiernvos  burgueses”, tal qual nos disseram em  Brasil aos fabris. Dizem-lhes aos obreiros que sóo se pode lutar “por  uma Europa forte e social” pressionando aos governos antiobreros e masacradores da classe obreira.
A unidade internacionalista da clase obreira não pode vir dos Congressos de  dirigentes que pregam a “Europa Social” dos capitalistas. Sóo os obreiros españoles    e franceses podem derrotar à Repsoly à Total, que juntas saqueiam os hidrocarbonetos bolivianos; os obreiros ingleses à Britsh Petroleum que junto à Exxon ianque sustenta e financiam à Média Lua fascista para que nos massacrem em  Bolívia, combatendo por  desapropriar a  estas multinacionais imperialistas sem indemnización e poniéndolas sob controle obreiro. O triunfo da luta dos obreiros bolivianos e latinoamericanos, bem como dos explodidos de  Médio Oriente e África, define-se em  última instância no combate revolucionário da classe obreira de  EE.UU., nas barricadas de  Paris e Atenas, nas callé de  Madri e Berlín.
Por  isso nesses luxuosos congressos de  Madri e Santos-Brasil não tiveram lugar as massas revolucionárias de  Kirguistán, que se armaram, se autoorganizaron, e derrocaram ao governo de  Bakiev; e hoje tentam ser achatados pela base militar ianque, as tropas russas e o exercito da “burguesía  democrática” de  Rosa Otunbayeva, que já massacraram a  milhares de  explodidos.
¡Somos uma só classe, uma mesma luta do proletariado internacional! ¡Abaixo todos os governos capitalistas que comandam o ataque contra a classe obreira! ¡Por  uma greve geral continental no caminho de  demolir à Europa imperialista de  Maastricht e avançar para os Estados Unidos Socialistas de  Europa!

12.No congresso do Conclat de  Brasil esteve presente  una delegación de  sindicatos de  Japón, mas esse congresso não lançou ningún programa revolucionário para os explodidos de  Ásia e o Extremo Oriente que se encontram numa dura luta contra as multinacionais, o imperialismo, as maquilas e suas gobiernvos.
O látigo do capital está unindo a  toda a classe obreira de  Ásia sob terríveis condições de  miséria e escravatura. É hora de  que a unam os obreiros concientes e suas organizações revolucionárias.
Vemos as revoltas de  Tailândia, na península de  Indochina, onde centenas de  maquiladoras japonesas lhe  pagam 3 dólares diários aos camponeses desposeídois de  suas terras, como o fazem em  Coréia do Norte ou em  China.
Não deixam de  suceder-se enormes revoltas da classe obreira norcoreana contra o robo em massa das poupanças do povo, impulsionado pela burocracia restauracionista ou nova burguesía  de esse país que afundou ao povo na fome generalizada.
A luta por  salário, contra as demissões e a precarización trabalhista no Japón dos macacopolios imperialistas, poderá triunfar se a classe obreira japonesa ata seu destino ao triunfo dos combates que os obreiros já están dando em  China, Coréia do Norte, Vietnã e Tailândia, todos explodidos por  estes mesmos monopólios.
¡A  igual trabalho, igual salário para os trabalhadores de  Japón e de  toda Ásia!, é de  primeiro ordem para a unidade internacionalista da classe obreira em  todo o Extremo Oriente, para enfrentar o ataque dos monopólios imperialistas.

O grito dos obreiros japoneses deve ser: “¡O inimigo está em  casa!”. Votemos em  todas as organizações obreiras de  Japón unir o combate contra o governo imperialista à luta de  nossos irmãos de  classe asiáticos que enfrentam os governos e regimenes das burguesías serventes do imperialismo yanky e japonés. ¡Abaixo o régemem das corporações e o governo do DPJ - Novo Partido do Povo-Rengo, sustentado pela socialdemocracia e o estalinismo! ¡Abaixo Hu Jintao e os mandarines “vermelhos” chineses! ¡Abaixo a burocracia esclavista de  Coréia do Norte! ¡Abaixo o governo burgués restaurador de  Vietnã! ¡Abaixo a monarquía  e a ditadura militar de  Tailândia! ¡Uma só classe, uma só luta! ¡Uma só revolución em  todo o Extremo Oriente!

13.Os trabalhadores fabris de  La Paz que lutamos pela unidade da classe obreira internacional afirmamos que: duas pontas de  uma mesma soga da crise mundial están estrangulando aos explodidos do mundo. Em  nome da “estabilización monetário” atiram o craque sobre os explodidos para qoue paguem a crise como vemos em  Europa, e por  outro lado em  setores do planeta atacam às massas com inflación, carestía  de a vida e superexplotación como em  China, Argentina, Bolívia etc. Frente a  isto, o programa da classe obreira mundial deve ser impor a ¡Escala móvil de  salários e horas de  trabalho! ¡Expropiación sem pagamento e sob controle obreiro de  toda fábrica que fechamento ou despeça!

14. ¡Há que voltar a  pôr em  pé a revolución latinoamericano! para que volte a  escutar-se o grito dos obrervos  argentinos e suas jornadas revolucionárias de  2001 “Que se vão todos e não fique nem um só” dos padrões e seus políticos; ¡Espingarda, Metralla, Bolívia não se cala!; ¡Que voltem os trabalhadores portuários de  EE.UU. em  Oakland a  bloquear os portos para que os ianques não podem enviar pertrechos a  suas tropas em  Iraque e Afganistán! ¡Que volte a comuna obreira e camponesa em  Oaxaca-México!; para assim poder derrotar ao imperialismo, suas bases militares em  nosso continente e a  seus governos cipayos. Para  que morra a Europa dos imperialistas e viva a unidade revolucionária e socialista da Europa dos trabalhadores. Para que nos unamos aos obreiros chineses que lutam contra as multinacionais imperialistas como Honda com greves em  todas suas plantas, como nas fábricas de  Tonghua e Lingzou ajusticiando a  seus padrões negreiros e contra a brutal explotación que sofrem no norte de  China em  mãos do selvagem capitalismo que hoje dirige o Partido Comunista desse país. Um congresso de  unidade da classe obreira mundial para romper a subordinación da classe obreira de  Médio Oriente às burguesías islámicas; que em  África rompa o cerco à revolución de  Madagáscar e suas milícias obreiras, rompendo a subordinación do proletariado à burguesía  negra  como começam a  fazê-lo os obreiros têxteis em  luta de  Zimbabué e os obreiros ferroviários, da construcción e setores da base de  soldados em  Sudáfrica. ¡Nesta unidade internacionalista, os obreiros latinoamericanos e os trabalhadores fabrilhes de  La Paz encontraremos as forças para triunfar!

15. ¡De  pé junto ao povo palestino! ¡Brigadas internacionalistas das organizações obreiras para atirar abaixo o muro do oprobio de  Rafah e o cerco contra a luta do povo palestino! ¡Pela destrucción do estado sionista fascista de  Israel! Precisamos um congresso obreiro internacional para chamar a  todas as organizações obreiras do mundo a  romper o cerco que lhe  impuseram todas as *burguesías nativas “islámicas” de  Médio Oriente com o imperialismo. Não se pode combater o genocídio do imperialismo com proclamas vacías de  “ solidariedade com o povo palestino” e “boicote contra Israel” como propõe o congresso de  Brasil e o de  Madri. É necessário pôr em  pé uma Assembléia nacional obreiro e camponesa Palestina e brigadas obreiras internacionais para centralizar o combate e destruir ao estado sionista fascista de  Israel. Estes dirigentes da conferência de  Brasil-Santos novamente se negam a  combater contra o fascismo e o ataque do imperialismo ao povo Palestino, como ontem se negaram a  fazê-lo em  Bolívia ante o ataque da Média Lua fascista.
Há que marchar desde Egito a  derrubar o muro de  Rafah e coordenar e centralizar à resistência Palestina. A classe obreira canetaviana deve levantar a demanda de  ¡ Espingarda, metralla, Palestina não se cala! ¡Pela destrucción do estado sionista fascista de  Israel! ¡Pela derrota militar de  todas as tropas imperialistas em  Afganistán e Iraque! ¡Meio Oriente deve ser a tumba do imperialismo!
¡Pela derrota das tropas imperialistas que ocupam Haiti! ¡Pela derrota das tropas dos governos de  Bolívia, Argentina, Brasil e Venezuela que sustentam o massacre contra o povo haitiano! ¡Pela derrota do golpe militar proimperialista em  Honduras! ¡Fora as tropas imperialistas de  toda Ameirica Latina e o mundo!

16.¡Os trabalhadores do mundo devemos defender a  Cuba contra o bloqueio imperialista, mas también devemos defender as conquistas da revolución do próprio gobiernou dos Castro e suas medidas procapitalistas que entregam a hotelería  e o níquel às multinacionais e hoje ameaçam com jogar de  seus trabalhos a  um millón de  obreiros!

17.Um verdadeiro congresso internacional para lutar como um só puñou por  ¡ Liberdade a  todos os presos políticos do mundo! ¡Desprocesamiento de  todos os lutadores obreiros e populares! ¡Por  tribunais obreiros e populares para julgar e castigar a  todos os responsáveis dos massacres contra os explodidos!

18 . Precisamos um congreso obreiro internacional que lute realmente pela independência de  classe, a independência dos sindicatos do estado burgués e pela más amplo democracia obreira nas organizações de  luta. A unidade das filas obreiras que clama a base trabalhaiora no congresso de  CONLUTAS-Intersindical não virá de  negociados entre os dirigentes; estamos por  pôr em  pé comitês de  fábrica, empresa por  empresa, com delegados removibles pela base, sejam da central sindical que sejam. Esta é a experiência dos obreiros brasileros nos 70 ‘com sua coordenadora nacional de  fábricas, e da COB em  1952 e sua democracia revolucionária; é a democracia obreira que devemos voltar a  conquistar em  nossas organizações obreiras.
¡Abaixo os métodos das patotas de  burócratas que utilizam a violência física para dirimir diferenças políticas!
Os obreiros fabris estamos por  derrotar os métodos inficionados pelas direções colaboracionistas e burocráticas e dos partidos reformistas: de  apalear opositores para liquidar a democracia obreira e a liberdade de  expresión e pensamento ao interior das organizações obreiras. As organizações obreiras de  Bolívia deram uma conseqüente luta contra os métodos dos burócratas; pronunciaram-se condenamdou a agresión do Grupo Quilombo Urbano (aliado ao PSTU) contra os jóvenes do Comitê pelo Voto Nulo – FT do Norte de  Brasil. Estes métodos nefastos, envenenaram ao movimento obreiro internacional.

19 . ¡Abaixo as arbitragens e as conciliações obligatorias! ¡Fora as mãos do estado patronal das organizações obreiras! ¡Abaixo todas as leis burguesas que regulamentam cómo têm que se organizar os trabalhadores: os obreiros nos organizamos como nós queremos!
¡Abaixo a burocracia e a aristocracia obreira! ¡Abaixo o desconto compulsivo das quotas sindicais! ¡Basta de  dirigentes vitalícios e milionários nos sindicatos: por  dirigentes revogáveis em  qualquer momento pelas assembléias de  base, que ganhem o salário de  um obreiro médio e que después de  elogio um mandato, voltem a  trabalhar! ¡Por  direções revolucionárias e internacionalistas nos sindicatos e as organizações obreiras do mundo!

20 . Desde a Federación Departamental de  Trabalhadores Fabris de  La Paz, chamamos em  primeiro lugar às bases das organizações obreiras reunidas em  Santos-Brasil, e a  todas as organizações de  luta dos trabalhadores do mundo a  conquistar este Congresso Obreiro Internacional para preparar, em  base a  este programa, uma luta ounificada da classe obreira contra a barbárie imperialista. ¡Para que a classe obreira mundial viva, o imperialismo deve morrer!

¡Há que retomar o caminho das jornadas de  Outubro de  2003 e Maio Junho de  2005!
¡Por  um Bloco Obreiro Internacionalista!

 

Desde a FDTFLP chamamos à dirección e aos combativos trabalhadores do Magistério Urbano de  La Paz, O Alto e Oruro a  que lutemos juntos por  este apelo internacional, e a  que coordenemos já mesmo efetivamente nossa luta, poniendo em  pé um Bloco Obreiro Internacionalista para lutar pelo programa que aqui apresentamos. Desta maneira convocar aos mineiros de  base de  todo o país, principalmente aos de  Huanuni, a  que rompam com suas direções e conformemos juntos esse Bloco Obreiro Internacionalista para conquistar uma dirección revolucionário da COB que é a única que pode levar adiante este programa para triunfar.
¡Congresso de  base da COB JÁ! ¡Por  uma dirección revolucionário internacionalista da COB!
Devemos conquistar desde as bases um verdadeiro congresso democrático da COB de  delegados votados em  assembléia de  todas as organizações que compomos nosso ente matriz. ¡Abaixo Morros traidor, fora da COB!
¡Salário básico vital e escala móvil de  salários! ¡Por  aumento geral de  salários em  base ao custo da canastra familiar! ¡Trabalho para todos! ¡Pela escala móvil de  horas de  trabalho! ¡Passe a  planta permanente de  todos os trabalhadores eventuais, contratados e precarizados! ¡Jubilación digno JÁ!

Comtra o saque das trasnacionales: ¡Fora gringos! ¡Expropiación sem pagamento de  todas as multinacionais sob controle obreiro para garantir a verdadeira nacionalización dos hidrocarbonetos! ¡Nacionalización sob controle obreiro e sem indemnización de   toda  sas minas, oleodutos e gasoductos! ¡Nacionalización sem pagamento e sob controle obreiro do cerro Mutún!
¡Abaixo os ministros “obreiros” do governo burgués de  Evo Morales! ¡Abaixo as arbitragens patronais obrigatórios!
¡Há que derrotar aos fascistas da Média Lua! ¡Abaixo o pacto do governo de  Evo Morales com a Média Lua fascista! ¡A COB e todas suas organizações devem preparar-se para derrotar ao fascismo pondo em  pé a milícia obreira e camponesa como em  1952! ¡Por  comitês de  soldados em   lous quartéis que desconheçam à oficialidade assassina do ejército Banzerista e se unam com suas armas ao povo!
As direções colaboracionistas destruíram a aliança obreira e camponesa que habíamoos conquistado nas ruas nos combates de  2003 e 2005, e lhe  permitiram ao governo de  Evo Morales controlar as organizações dos camponeses pobres. ¡Há que voltar a  conquistar a aliança revolucionária obreira e camponesa! ¡Expropiación dos grandes terratenientes! ¡A terra para os camponeses! ¡Expropiación da banca! ¡Banca estatal única sob controle dos trabalhadores para outorgar-lhe crédito barato aos camponeses arruinados para que tenham semente, tratores e fertilizantes!

¡Por  um governo obreiro e camponês!

¡Por  um congresso obreiro internacional de  ruptura das organizações obreiras com a burguesía  para enfrentar e derrotar ao imperialismo! ¡Para que a crise a paguem os capitalistas: pelo triunfo da revolución socialista internacional!

Secretariado de  Coordinación Internacional da Fracción Leninista Trotskista Internacional

 
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