Há que pôr em pé um núcleo revolucionário que lute pela refundação da IV Internacional!
O aprofundamento da crise capitalista não dá sossego aos explorados, os parasitas imperialistas redobram seu ataque à classe operária mundial e nos querem fazer pagar pela crise que eles geraram. Mas a classe operária começou a responder com ações revolucionárias que comovem ao mundo.
No entanto, estes combates têm uma trava: as direções traidoras que o proletariado tem a seu frente que se têm juramentado impedir que todos estes combates se centralizem e triunfem.
A classe operária e os explorados do Brasil divididos setor por setor, são levados à derrota constante, justamente porque todas as direções que se dizem operárias e socialistas e se auto denominam trotskistas como o PSTU e o PSOL, abandonaram a perspectiva revolucionária e abraçaram a reforma. Assim levaram ao proletariado a lutas de pressão sobre as instituições da burguesia, demonstraram que nem sequer conseguiram as reformas pelas que dizem brigar. Estas direções foram as que, desde o Foro Social Mundial e desde o ELAC, garantiram a subordinación do proletariado ao açougueiro Obama.
No CONCLAT do ano passado negaram-se a votar a favor da proposta dos Fabris de La Paz (Bolívia) de enfrentar de forma efetiva ao governo de Lula -e hoje ao de Dilma- e a todos os governos bolivarianos. Estas direções, se submeteram ao pacto social e colaboraram em submeter ao proletariado e os camponeses pobres do Brasil à burguesia. E hoje são as que estão impedindo que o proletariado brasileiro entre ao combate junto a seus irmãos da Bolívia e Chile. Basta!
A classe operária brasileira tem colocado retomar o caminho dos comitês de fábrica que no final da década de 70 e princípios dos 80 fizessem tremer à burguesia e o imperialismo, isto permitirá preparar a contra-ofensiva e entrar ao combate junto a nossos irmãos de Chile e Bolívia.
Há que romper com a esquerda reformista serve nte da burguesia! Ponhamos em pé um núcleo para refundar ao trotskismo no Brasil Refundemos ao trotskismo brasileiro sob um programa internacionalista e pela revolução proletária! Há que ir trás os passos de Pedrosa, fundador do trotskismo brasileiro e não trás os passos de Moreno e Mandel. Pedrosa levou-nos à revolução boliviana de 1952, o morenismo e o mandelismo o único que fizeram foi dar senadores ao regime infame dos escravistas brasileiros.
Porque a verdadeira crise e “debilidade” da classe operária mundial é a covardia, o cinismo e o servilismo à burguesia das direções traidoras que estas têm a sua frente. Para conduzir uma insurreição vitoriosa que exproprie à burguesia e expulse ao imperialismo há que pôr em pé um partido revolucionário internacional. Partido revolucionário internacional que veja e que atue na revolução boliviana e chilena, como um elo de uma só revolução socialista no continente americano. Partido revolucionário internacional que veja e que atue na revolução da Líbia, como um elo de uma só revolução socialista em todo Oriente Médio e o Norte da África Revolução esta que só triunfará definitivamente se triunfa como revolução operária e socialista no coração da besta imperialista, nos Estados Unidos, Europa e Japão.
Por uma conferência internacional das forças sãs do movimento trotskista principista e as organizações operárias revolucionárias, sem lacaios das burguesias nativas, nem de Obama, nem das forças contrarevolucionárias da burguesia, para centralizar coordenar e sincronizar o combate da classe operária do Norte da África, Oriente Médio e Europa, para tomar o poder. Para conquistar esta perspectiva, os trotskistas internacionalistas da FLTI combatemos por refundar a IV Internacional de 1938. Desde ali surgira a direção que o proletariado brasileiro e de todo mundo precisa e se merece.
Comitê pela Refundação da IV Internacional de São Paulo, Brasil.